12 de novembro de 2010

Teoria sobre o Socialismo de Adrian Rogers

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele

nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe
inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo
realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria
igualitário e 'justo'.
O professor então disse: "Ok, vamos fazer um experimento
socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas
provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e
portanto seriam 'justas'. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas
notas, o que significou que ninguém seria reprovado.
Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foi tirada, todos
receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que
não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram
ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.

Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que
eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas.
Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos
dos preguiçosos.

Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".
Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "E".
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças
entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da
atmosfera das aulas daquela classe.

A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das
reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte
daquela turma.
No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar
o resto da sala.

Portanto, todos os alunos repetiram o ano, para sua total
surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado
porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus
participantes.

Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na
situação a partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande, o esforço pelo sucesso é grande,
pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as
recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a
outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações
que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem
trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar
para alguém aquilo que tira de outro alguém."

"Quando metade da população entende a idéia de que não precisa
trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta
outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a
primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível
multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931


Um comentário:

Marcio Pimenta disse...

Muito bom! Não conhecia essa história. Acho que o paralelo traçado pelo Professor ficou perfeito