Quase cinco dias depois, lá estava ele com o canivete sem corte na mão e um braço esperando para ser amputado.
“Você sempre esteve a minha espera e eu vivi até hoje buscando você”. Aaron diz para a pedra sobre seu braço”. Ha milhões de anos quando eu ainda era uma ilusão, você começou a se formar da poeira do mundo. Eu nasci e durante toda a minha existência como herói solitário e egoísta, enquanto pedalava por caminhos tortuosos ou escalava pedras suspeitas, ia de encontro a você ”.
Mas agora estamos aqui ele imaginou. O destino, castigo ou seja lá como for seu nome, acabou o trabalho. Um de nós terá que tomar uma decisão. E foi neste ponto que o que não era imprescindível teve que ser cortado.
O filme 127 horas é apenas mais uma, entre tantas história de um aventureiro que se salva. Digo apenas, pois como esta ha outras. E todas são parecidas. Ha nestas pessoas características idênticas. Bom humor, tranquilidade e capacidade de reagir ao invés de reclamar.
Não são apenas escaladores que ficam presos em pedras. Pessoas ficam presas a outras ou a fatos, impossibilitadas de andar por não olhar para frente, por não vislumbrar um futuro diferente. Braços e pernas podem ser cortados, o tempo não. É preciso agir ou a pedra vai continuar seu destino. Seja qual for a pedra, ha sempre dor na hora da decisão.
Assistir a este filme, como aos outros de Boyle ( Quem Quer Ser Um Milionário) não é apenas entretenimento, é também questionamento. A narrativa, embora pudesse ter sido mais aprimorada, nos coloca contra a parede. Senti falta de uma explicação mais profunda. Porque aquele homem, aparentemente com uma familia equilibrada, uma vida sem maiores traumas, simplesmente se torna egoísta e insensível. A agonia entre as pedras vermelhas de Utah cobra nossas escolhas. O jovem engenheiro nos pergunta a cada gole dágua se estamos no caminho certo. Gostei do filme, mesmo depois de quase passar mal assistendo as cenas do braço sendo desmanchado.
Um comentário:
To loko pra assistir esse filmee !
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