28 de junho de 2007

FLIP

Tento escrever sobre outros assuntos, mas de alguma forma acabo sempre no mesmo lugar, a FLIP.

Deve ser ansiedade, dês de o ano passado, quando fui parar em Paraty, acidentalmente nesta época, espero a chance de voltar.

Este ano a grande surpresa será a presença de Coetzee, premio Nobel e sonho antigo da FLIP. Embora tenha sido convidado para as últimas edições, nunca pode comparecer.

Os ingressos sumiram numa velocidade inacreditável para um país em que a média de leitura per capta é de apenas 1,8. Para quem não está familiarizado com a realidade leterária, basta saber que na Inglaterra, a média é de 4,9. Nos USA 5,1 e na França, bem lá já é humilhação, 7 livros per capta.

Ta certo que, em minha opinião, há uma longa estrada entre literatura e livros de entretenimento. Em NY, costumava me divertir e passar o tempo observando os livros que os americanos costumavam ler no metrô. De Sidney Sheldon e Danielle Steal à novelas mexicanas e biografias, na época a do O.J.Simpson era best seller nas banquinhas subterrâneas.

Nenhum comentário: